sexta-feira, 15 de maio de 2009

Da capela de madeira a Paróquia de Santa Cecília

Estivemos reparando algo de fácil lembrança a todos os que freqüentam e passam diariamente pelo bairro.

Saindo da estação, chegamos ao Largo e encontramos logo de cara, a Paróquia de Santa Cecília que se localiza exatamente no centro do largo. Essa igreja possui uma história muito interessante...

Exatamente no dia 05/04/2009, um domingo de celebração de missa, estávamos, Rayrond, integrante do grupo, e eu, e resolvemos passar na feira da região para comer algo. Conversando com uma senhora na barraca de pasteis, ela notou que estávamos fazendo algumas fotos do largo, dentre essas não só a igreja, mas a feira e toda a comunicação que cerca o largo Santa Cecília. E resolvi perguntar um pouco sobre a igreja e a região! Reunindo um pouco das informações que ela esteve nos passando, e pesquisando um pouco mais sobre, descobrimos que a origem do que encontramos no centro do largo Santa Cecília, a paróquia, ela não foi construída, naquele lugar!


Seu lugar original era no Largo do Arouche, quando alguns moradores do bairro chamado Freguesia de Santa Ifigênia reivindicaram um terreno à Câmara Municipal. Por volta de 1862 foi construída por moradores locais mesmo, a capela de São José e Santa Cecília, está que era apenas uma simples capela de madeira. Sua existência ajudou no desenvolvimento do bairro, e em 1880, dom Joaquim Arcoverde Albuquerque Cavalcanti criou a Paróquia de Santa Cecília, tendo como primeiro vigário o então padre Duarte Leopoldo e Silva que depois se tornaria arcebispo de São Paulo. Em sua homenagem existe hoje, em frente à igreja uma estátua dele. Está que podemos ver na imagem, e que nós não sabíamos até então a está conversa, de quem seria a mesma!

Em 1899 tiveram início as obras para a nova igreja, hoje Paróquia, já no local conhecido hoje como Largo de Santa Cecília. Ela foi inaugurada no dia da santa, em 22 de novembro de 1901.

Fotos: Rayrond Guatura e Fernando Santos.
Postagem:
Fernando Santos.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Biblioteca Monteiro Lobato


Essa é minha primeira postagem para o trabalho de Comunicação e Linguagens, espero que gostem e que vocês possam deixar suas opiniões.


São Paulo possui a Biblioteca mais antiga do país. Ela surgiu em 14 de abril de 1936. Antes de se tornar uma biblioteca, era uma pequena casa que se encontrava na Rua General Jardim no n°485, que fica localizada próximo ao Metrô Santa Cecília.
Mas foi no dia 24 de dezembro de 1950, depois de 7 anos, foi colocado o nome de Monteiro Lobato. Uma homenagem a um dos maiores escritores brasileiros do século.

Foi colaborador da literatura infantil, ficou conhecido pelas suas obras que contribuíram para o aprendizado das crianças que deixa-se de passagem que foi metade dedicada a livros infantis.


Ficou muito conhecido pelo seu trabalho como escritor de tantas obras feitas como: Jeca Tatu, A partir daí, Lobato continuou escrevendo livros infantis de sucesso, especialmente com Narizinho e outros personagens, como Dona Benta, Pedrinho, Tia Nastácia, o boneco de sabugo de milho Visconde de Sabugosa, Emília a boneca de pano, o Saci que era indiabrado do Sítio do Picapau Amarelo e entre outros. E para os adultos foram: Urupés, Cidades Mortas, Negrinha, O Choque e o Escândalo do petróleo deu com que falar naquela época.

O livro tinha uma dedicatória às Forças Armadas brasileiras dizendo: "Exércitos, marinhas, dinheiro e mesmo populações inteiras nada valem diante da falta de petróleo". O livro é um protesto indignado contra a burocracia federal que "não perfura, nem deixa que se perfure" para encontrar petróleo, e uma denúncia à ação das grandes empresas estrangeiras assim como a submissão de nossas elites aos interesses delas. Quando reunido nas obras completas da Brasiliense esse livro já estava na sua décima edição.
O Ferro completa esse volume com o relato da luta de Lobato para o uso de soluções brasileiras para a exploração do minério do ferro. Para ele, Volta Redonda não era a solução mais apropriada e defend
ia que o grande futuro da nossa siderurgia estava na redução dos óxidos de ferro em baixa temperatura. A primeira edição desse livro é de 1931 e foi outro grande sucesso de vendas.
No prefácio do volume que reúne esses dois livros, o editor, Caio Prado Jr., destaca que "o seu pensamento (de Lobato) não ficou pairando no mundo dos sonhos e dos projetos e prédicas. Transformou-se em ação; e seu ideal de melhorar a sorte do povo brasileiro, de regenerar o seu Jeca Tatu, materializou-se num negócio de grandes perspectivas e amplas possibilidades".

A caminho do local que vou fazer uma parte do trabalho resolvi tirar algumas fotos de prédios antigos e novos para Patricia que faz parte do grupo de estudos, em que vou pesquizar , resolvo conhecer um pouco por fora da biblioteca,quando me deparo com um rapaz estranho que veio me comprementar e já me pedindo 1 real para comer algo só que infelizmente não tinha nada para oferecer a ele, mas ensiste várias vezes me pedindo.Eu digo que havia comprado mais algumas pilhas para a máquina e estava sem mais nenhum dinheiro, só que ele desconfiava que nos meus bolsos teria algum trocado a ofercer e foi quando uma moça passa por mim e me pergunta se esta tudo bem, falo que sim e o estranho acaba seguindo o seu rumo.

Faço algumas perguntas a ela ao entrar local que irei concluir minha pesquiza, a moça segue para uma escadaria, eu permaneço embaixo tirando fotos de quadros, esculturas, poemas, vestimentas do escritor. Muito atento no que estou fazendo ouço um psiu das pessoas que trabalham lá, que eu teria que deixar minha mochila no guarda volumes e que não poderia tirar fotos dos livros com flash, que poderia danificar me lembrava de algo parecido só que havia esquecido.Pergunto se teria docuntos sobre Monterio Lobato, para que podesse olhar para conhecer um pouco mais sobre a vida do escritor, a moça me informou que precisaria uma autorização da diretora Rita, subo pra conversar com ela para pedir, quando chego na sala me deparo com a moça que havia me pergutado se taria tudo bem comigo e ela era a diretora, com pouca conversa consigo ter acesso a sala com os domentos. Só que tinha um problema os documentos eu não poderia pegar, porque havia um grupo de pesquisadores nesse dia, teria que aguardar a conclusão ou marcar pra voltar outro dia, resolvi conversar com a coordenadora se eu podia pelo menos ver os livros antigos infantis ela disse que poderia sim, úfa que bom!


A biblioteca possui muitas atividades como cursos e oficinas teatrais, é um lugar privilegiado para criança e o adolescente para conhecerem os mais importantes livros de contos de fadas, mistérios e aventuras de autores consagrados de todos os tempos, assim também como uma rica produção atual. Banco de textos teatrais especiais e livros e livros teóricos e técnicos sobre o teatro e áreas afins.

A também uma pesquisa, informação e orientação à pesquisa com o uso dos livros didáticos, paradidáticos, dicionários, enciclopédias, arquivo de recortes de jornais e revistas, mapas, atlas, imagens e figuras pra ilustração de trabalhos escolares. Ele tem uma coleção de obras raras em literatura infantil nacional e estrangeira. Lobato Viva é uma excelente idéia de formação de leitores com a hora do conto e atividades de leitura para crianças, os contadores de história é uma hora que dedicada a crianças, jovens e adultos, e por final o TIMOL – Teatro Infantil Monteiro Lobato é um grupo estável de teatro que conta com a participação de crianças e jovens.

Acervo referente à vida e obra de Monteiro Lobato (livros, correspondências, objetos pessoais, móveis, fotografias, etc).


Possui uma gibiteca é espaço dedicado às histórias em quadrinhos, são aproximadamente 3.500 exemplares onde você escolher seus álbuns preferidos, gibis, mangas e RPG.

Leitura infantil, juvenil e geral tem espaço garantido em salas separadas para melhor adequar seus freqüentadores que no mês de março agora de 2009 passaram por lá cerca de 220 crianças por dia.

Lá reúne obras importantes que são 61.508 livros no acervo histórico e sem contar com 5 mil livros do histórico escolar de todas as matérias de ensino dos cursos elementares e secundários, desde 1884 até os anos de 1980.

O local tem um valor documentar, abrange aspectos da história educacional e cultural do país. É um propósito de re-guardar os livros antigos na memória, na recuperação de tempos antigos, na reconstituição dos bancos escolares o objetivo principal seria guardar o histórico do livro escolar, que não excluí a vocação de despertar lembranças importantes e também atender sua necessidade de reunir fontes para investigação científica, por tratar-se de um material que poucas instituições conservaram, o acervo esta disponibilizado no local, pelo que conversei com Maria Célia de Oliveira que trabalha atualmente 21 anos e completou agora no dia 11 de maio e Cláudia há 22 anos. Agradeço muito há elas, a diretora Rita e os funcionários por terem me cedendo um pouco do seu tempo para me falarem sobre toda a história.


Fotos: Fernando Santos.

Postagem: Fernando Santos.

domingo, 10 de maio de 2009

Projeto Encontros. Arte e cultura no metrô Santa Cecília


Nas últimas semanas de março, nós, estudantes de publicidade da Uninove e criadores deste blog, estavam analisando um material sobre Durkheim no bairro de Santa Cecília para um trabalho de Sociologia da Comunicação.


Voltando para casa, o Fernando, que também faz parte deste blog, conversávamos sobre como que iríamos elaborar este projeto sobre o bairro de Santa Cecília.

Quando chegávamos à estação do metrô, percebemos grande movimentação, como que se a estação estivesse passando por algum tipo de reforma. Existiam equipes de iluminação e filmagem, que faziam instalações de cabos para lá e para cá. Quase todos os corredores da estação estavam cobertos com plásticos pretos, nas plataformas de embarque e desembarque era possível se observar telas de LCD com uma mensagem que transmitia algo novo, em outro ambiente que parecia com uma sala de estar, era possível enxergar pufs em volta dos pilares, e em outros locais entre os painéis e paredes, caricaturas e textos...

Isso tudo, ia em direção a um espaço muito bem montado depois das catracas, praticamente no fundo do primeiro piso da estação. Este espaço lembrava muito os locais de exposições de arte que ficam nas outras estações, mas com a diferença de que neste havia a preocupação de fazer o visitante parar e não deixá-lo apenas passar correndo.


Alguns dias depois quando voltávamos à estação para começar a fazer as fotografias do bairro, reparamos que nos corredores existia uma verdadeira exposição por toda a área. Como faz parte de nosso trabalho também fotografar a estação, resolvi saber mais sobre o que se tratava toda aquela arte nos arredores. Pesquisando um pouco, descobri sobre o “Projeto Encontros“. Este trabalho que começou justamente pela estação de Santa Cecília para mostrar mais sobre atividades culturais, música, e literatura e fornecer informações históricas sobre o surgimento e desenvolvimento do bairro.


Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, o projeto deve ser implantado em outras 15 estações. (Mais detalhes no link abaixo).
http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u545461.shtml


Um totem multimídia, trará informações sobre o que acontece nas imediações do metrô. Como a programação de museus e outras atividades. (Viva a modernidade!)




Bem é isso pessoal, depois deste trabalho sempre que passo pela estação do metrô Santa Cecília, (como todo bom paulistano, atrasado ou não) faço uma pausa para dar uma olhada no que tem de novo. Para quem passa todos os dias pela estação, vale a pena também esquecer um pouco que está atrasado para os seus compromissos diários e respirar um pouco da arte do bairro.



Fotos: Rayrond Guatura e Imagens Google.
Postagem: Rayrond Guatura e Ricardo Alves.